tag:blogger.com,1999:blog-21131160780248722872024-03-05T07:18:12.786-08:00be.honestlari yoshizawahttp://www.blogger.com/profile/15229495099892663503noreply@blogger.comBlogger18125tag:blogger.com,1999:blog-2113116078024872287.post-26710862067732473162011-09-05T12:35:00.000-07:002011-09-05T14:21:31.837-07:00Medicina Narrativa I<p class="MsoNormal" style="margin-top:12.0pt;text-align:justify;text-indent: 35.4pt"><i>O texto a seguir é uma Narrativa Médica, com uma linguagem muito diferente da habitual encontrada nos prontuários. Com essa ferramenta é possível treinar a escuta sensível ao paciente, possibilitando desvendar conflitos essenciais para o diagnóstico familiar. #os nomes são fictícios.<br /><br /> <span class="Apple-style-span" >Medicina também é arte</span>.</i></p><p class="MsoNormal" style="margin-top:12.0pt;text-align:justify;text-indent: 35.4pt"><br /></p><p class="MsoNormal" style="margin-top:12.0pt;text-align:justify;text-indent: 35.4pt"><br /></p><p class="MsoNormal" style="margin-top:12.0pt;text-align:justify;text-indent: 35.4pt">Odete, 43 anos. A idade, levemente, revela-se nas expressões e no tecido que recobre seu corpo, não sendo este composto por fibras sintéticas, mas por células vivas que, como um solo acidentado, parece que luta para se manter íntegro. Manhã não muito agitada no posto de saúde Ney Braga e Odete estava sentada na cadeira da recepção bem junto à porta que leva ao corredor para as salas de consulta. Suas mãos insistiam em permanecer fortemente entrelaçadas às alças da bolsa que carregava consigo, esta quase que como uma parte integrante de seu corpo de tão próxima e comprimida à lateral de seu tórax. Os poucos bancos ao redor estavam vazios, aproveitei então a oportunidade e lhe cumprimentei com um sorriso sentando-me logo em seguida. Ela, receptiva, respondia-me rapidamente, demonstrando ou algum distúrbio do metabolismo ou, talvez, algum sinal de desconforto diante do contato com uma desconhecida em um contexto onde os sons que se ouve são os sons da dor (seja o silêncio ricamente expressivo, seja o gemido incontido), a voz que soa exaltada chamando nomes em uma lista e o ranger das portas que se abrem e fecham, abrem e fecham...</p> <p class="MsoNormal" style="margin-top:12.0pt;text-align:justify;text-indent: 35.4pt">O primeiro contato foi acompanhado de um olhar quase que de suspeita sobre mim, como quem tenta decifrar o motivo de tal aproximação inesperada. Minha reação, diria que foi a de não reagir a esse seu estranhamento, mas tentar perceber qual era o limite para a aproximação física, qual a liberdade que Odete estava me permitindo. Em alguns minutos já estávamos em uma conversa descontraída que foi tomando rumos mais delicados quando percebi a dor da alma se manifestando pelas palavras e o corpo encolhido. Inicialmente conversamos como quem acaba de conhecer um futuro amigo em potencial, quero dizer, sem pretensões de preencher uma lista, mas simplesmente de fincar algum vínculo que possibilitasse a existência da mínima confiança para que ela se permitisse expor algo além da superficialidade das relações casuais. Até esse momento havia nos separando a distância de uma cadeira vazia. No entanto, quando a percebi receptiva e já sem os olhos a me espreitar com suspeita, sentei-me na cadeira imediatamente ao seu lado, e assim a conversa tomou um rumo mais pessoal.</p> <p class="MsoNormal" style="margin-top:12.0pt;text-align:justify"><span class="Apple-tab-span" style="white-space:pre"> </span>Odete iniciou dizendo que estava ali para uma consulta de rotina, mas que era “freqüentadora assídua” da Unidade Básica em função dos cuidados requeridos para sua filha, Camila, de 17 anos. Essa primeira descrição não permite a percepção do que significa essa filha na vida de Odete, mas até o fim de nossa conversa, percebi que talvez não fossem mãe e filha dois seres individualizados com suas próprias dores e percepções, mas, ao contrário, era uma mulher que, além de carregar sua própria existência sobre as ancas, tomou sobre si a vida de Camila, não só como é de mãe o fazer, mas como se fosse sua própria vida, sendo diminuída em sua individualidade para sofrer a dor da jovem e se restringir quase que exatamente às mesmas limitações a que sua filha se encontra. </p> <p class="MsoNormal" style="margin-top:12.0pt;text-align:justify"><span> <span class="Apple-tab-span" style="white-space:pre"> </span></span>Camila sofre de uma enfermidade que os médicos ainda têm discutido para uma conclusão mais sólida. Inicialmente o diagnóstico foi de paralisia cerebral, no entanto, Odete contou-me que seu casamento é cosanguíneo, pois seu marido é também seu primo. Isso levou os médicos a suspeitarem de doenças genéticas que aumentam a incidência com a cosanguinidade. Aquilo que falei sobre essa mulher ter tomado sobre si a existência da filha talvez tenha ocorrido por ter ouvido de algum detentor da “autoridade do jaleco branco” que investigariam se essas limitações todas da jovem são decorrentes da união entre os primos. </p> <p class="MsoNormal" style="margin-top:12.0pt;text-align:justify"><span class="Apple-tab-span" style="white-space:pre"> </span>A única cuidadora de Camila, efetivamente, é sua mãe. A jovem é plenamente necessitada de cuidados, uma vez que se desenvolveu esqueleticamente muito pouco e anormalmente, portanto não anda; os sons que emite não culminam em fala, mas somente em gemidos e resmungos. Além disso, alimenta-se por sonda, não se utiliza dos órgãos da visão para nada além de perceber vultos, claro e escuro, mas ainda assim, Odete afirma peremptoriamente que a jovem se comunica de alguma forma que não soube explicar como é. Desde o nascimento da filha, a vida de Odete é ser cuidadora. Ao falar sobre como a família se relaciona com sua filha, ela mudou o tom da voz e não mais me fitou nos olhos. Sua cabeça se inclinava pra baixo e fazia movimentos leves para as laterais, como quem não se permite aceitar algum absurdo. Contou-me indignada que parentes agem como se Camila não existisse pelo fato de ela não se relacionar como eles talvez esperem de uma jovem. Diferente da fala apressada do início da conversa, as palavras saíam agora com uma carga diferente que lhes tornavam mais vagarosas. Fez questão de exemplificar o que queria dizer: em uma ocasião de reunião de família, alguns decidiram ir ao Paraguai fazer algumas compras. Ao retornarem a casa onde estavam todos, presentearam praticamente toda a família, mas, nas palavras de Odete “comparam presentes e lembrancinhas pra todo mundo; e acredita que não deram nada para Camila? Eles nunca deram. Pra você ver, 5 de Maio é aniversário dela, nunca deram um presentinho; você acha que alguém lembra?”.</p> <p class="MsoNormal" style="margin-top:12.0pt;text-align:justify"><span class="Apple-tab-span" style="white-space:pre"> </span>Na casa onde residem, também moram seus pais, José e Cleuza, sua irmã com seus três filhos (7 e 2 anos e um recém-nascido), e vez ou outra estão presentes seu marido, pois trabalha no estado de São Paulo, e seu filho de 20 anos, a quem se referiu com o pesar de uma mãe cansada, mas insistente em aconselhar o filho que quer conhecer o mundo sem colher os frutos. </p> <p class="MsoNormal" style="margin-top:12.0pt;text-align:justify"><span class="Apple-tab-span" style="white-space:pre"> </span>“Nunca fui à praia...” disse Odete no fim da conversa, tendo os olhos como que banhados pelas águas do mar que corriam da abertura da glândula lacrimal no canto superior lateral de seus olhos, percorrendo como ondas as superfícies externas da córnea e conjuntiva. Águas essas que foram espalhadas pelo movimento incansável das pálpebras superiores, até serem completamente drenadas pelo ducto nasolacrimal, permitindo que essas <i>águas salgadas</i>, a partir de onde eram visíveis tanto pra mim quanto pra ela, fossem direcionadas à cavidade nasal para transitarem por lugares cada vez menos acessíveis. Resistiu em lamentar a impossibilidade de ir a uma excursão para a praia no fim do ano com um grupo da terceira idade do qual faz parte, e quando questionada sobre o porquê não aproveitava a oportunidade para conhecer o mar, terminou com uma pergunta a qual respondi com um silêncio e uma expressão provavelmente insuficiente para acolhê-la, “MAS VOCÊ ACHA QUE ALGUÉM QUER FICAR CUIDANDO DELA PRA EU IR VIAJAR?”... e com o silêncio que se seguiu, silenciaram-se também as águas salgadas, tanto as do mar, quanto as de seus olhos.</p> <p class="MsoNormal" style="margin-top:12.0pt;text-align:justify"><o:p> </o:p></p> <p class="MsoNormal" style="margin-top:12.0pt;text-align:justify"><br /></p>lari yoshizawahttp://www.blogger.com/profile/15229495099892663503noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-2113116078024872287.post-46912906385980088422011-07-12T19:18:00.000-07:002011-07-13T21:29:43.436-07:00CIRURGIA DO MEU PAI<b><span class="Apple-style-span"><div><b><span class="Apple-style-span"><br /></span></b></div><div><b><span class="Apple-style-span"><br /></span></b></div>___ . </span><span class="Apple-style-span"> </span></b> <div><br /><div style="text-align: justify;">Começo com um ponto final porque a "primeira frase" foi um silêncio de reflexão e profunda gratidão. Foi um baita dia surpreendentemente inesperado. Estava na cidade de São Paulo, quando, no fim de semana, tive a notícia de que meu pai não estava se sentindo muito bem e que havia sido levado ao Hospital Municipal com uma dor na região da fossa ilíaca esquerda. Constataram algumas anormalidades, a médica plantonista iniciou alguns procedimentos, mas o próximo plantonista logo interrompeu tudo, receitou algum antibiótico e liberou meu pai. De volta pra casa, mas sem o alívio esperado de sua dor, continuou a se queixar. Considere que meu pai é japonês, e como devem saber, sua cultura costuma ter um limiar, um limite maior para expressar a dor. Assim, se houve reclamação por parte dele, acredite, a dor não era coisa pequena. Eu ainda em São Paulo, pedi que tentassem levá-lo ao Hospital Universitário (HU) da cidade, que é o hospital-escola da Universidade em que sou acadêmica do curso de Medicina.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">No HU, com insistência, foi recebido no Pronto Atendimento (PA). A partir de então se iniciou a busca pela desejada acertada hipótese diagnóstica. Exames, maca no corredor, médicos, estudantes, enfermeiros, pacientes... Como era de se esperar, meu pai passou a noite em claro, afinal diga-me quem souber, como descansar em um leito rodeado de pessoas em um vai-e-vem desenfreado no corredor de um Hospital Público? Resposta valendo R$... </div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Soube que a hipótese era de Diverticulite, e em função de o exame ter apresentado pneumoperitônio (presença de ar na cavidade abdominal) tudo indicava que havia ocorrido perfuração da parede intestinal. Não hesitei e voltei imediatamente a Maringá. Cheguei hoje quase 7h em casa. Tomei café da manhã e fui ao HU. Logo o Dr. Martin, com um grupo de uns 7 estudantes de Medicina, aproximou-se da maca em que meu pai repousava encostada na parede do corredor e compartilhou algumas palavras com os atentos alunos. Reuniram-se imediatamente em seguida em uma sala ao lado para conversarem sobre o caso, e eu fui convidada a participar da conversa, felizmente. Ouvi atenta que sua indicação era de cirurgia. Pronto, foi a decisão para que os preparativos se iniciassem.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Incrivelmente tranquila, avisei meus familiares e fui me informar da possibilidade de eu participar da cirurgia, obviamente para observar, mas não só (continue lendo). Soube que o procedimento cirúrgico ocorreria em pouco tempo. Agilizei para comer e tomar algumas outras informações além de confirmar minha presença na cirurgia. Meus pensamentos pertenciam até então inteiramente na certeza do cuidado do Senhor sobre a vida do meu pai, uma vez que já o havia colocado nas mãos dEle em oração. </div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Como participar de uma cirurgia? Eu tinha mais noção de como pilotar um avião a jato do que como proceder em um centro cirúrgico. Passo a passo, olhar a olhar, respiração a respiração, tudo eu pedia orientação de como proceder. Fui muitíssimo bem acolhida pelos internos (alunos de 5° e 6° anos de Medicina) e pelo médico residente em Cirurgia que acompanhou o caso do meu pai (nomes escrevo depois com mais calma agradecendo).</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Roupas estéreis, lavagem de mãos e antebraços, luvas, touca, máscara... pronta! Pronta?! É, estava muito calma, até eu me espantei com isso. Mas, tinha falado com o Senhor sobre essa situação e descansei no maravilhoso Poder, Sabedoria e Amor do Todo-Poderoso. A cirurgia começou (este post é mais para informações gerais do que ocorreu hoje, então vou me ater aos detalhes em postagens posteriores).</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">A porção do intestino comprometida foi localizada, o médico me mostrou e explicou enquanto manipulava a região. Durante a cirurgia, como sou muito alta (1,59m rs) fiquei sobre uma escadinha de dois degraus, logo atrás do Médico cirurgião. Não queira imaginar o que aconteceria se eu desmaiasse, rs. Foi tudo bem, a região afetada do intestino foi retirada e foi realizada colostomia. </div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Neste momento ele está internado na enfermaria da Clínica Cirúrgica do HU. Permanecerá com a colostomia por, aproximadamente, 2 a 3 meses. Logo em seguida, passará por outra cirurgia para "religar" as partes restantes do intestino. Essas são as informações até o momento. Em breve tentarei postar mais notícias. Conto com as suas orações; o Senhor está atento a sua voz.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: center;">O mais incrível:</div><div style="text-align: center;"><br /></div><div style="text-align: center;">De todas as cirurgias em que participarei na vida, como estudante e como médica no futuro, esta é a que mais IGNORANTE estive e a que mais EFETIVA fui. Não me pergunte o porquê, conclua sozinho: minhas mãos, com o adeus à completa ignorância (mas não toda ela) e o advir do conhecimento técnico e científico ao longo do curso de Medicina, passarão a tatear instrumentos cirúrgicos e a manusear estruturas anatômicas, mas hoje... ah, hoje na minha ignorância extrema, o que pude fazer foi levantar minhas mãos para orar - quer algo mais efetivo que isso?</div><div style="text-align: center;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">"<b>Como é feliz o homem que põe no Senhor a sua confiança</b>, e não vai atrás dos orgulhosos, dos que se afastam para seguir deuses falsos!" Salmo 40.4</div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Helvetica Neue', Helvetica, Arial, Verdana, sans-serif; font-weight: 300; line-height: 20px; background-color: rgb(238, 238, 236); "><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Helvetica Neue', Helvetica, Arial, Verdana, sans-serif; font-weight: 300; line-height: 20px; background-color: rgb(238, 238, 236); "><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Helvetica Neue', Helvetica, Arial, Verdana, sans-serif; font-weight: 300; line-height: 20px; background-color: rgb(238, 238, 236); "><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Helvetica Neue', Helvetica, Arial, Verdana, sans-serif; font-weight: 300; line-height: 20px; background-color: rgb(238, 238, 236); "><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><br /></div></div>lari yoshizawahttp://www.blogger.com/profile/15229495099892663503noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-2113116078024872287.post-77450605702684811442009-12-18T08:16:00.000-08:002009-12-18T11:14:34.097-08:00algum determinismo, ou algum livre-arbítrio?<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEic_jeLTidwYaumHlH7g7aSkuqLqpX1YENbTjvWWnOvK5CU536-YkL0lfwdgTcJRC6qKDrpRwbRrmF_DKJUl-xhF82jlZzeV9aZpnjzWt81K4CA3NyhsXhjtw-MNlpnhfUnFtj0sGuDVf5H/s1600-h/blog.jpg"><img style="float:right; margin:0 0 10px 10px;cursor:pointer; cursor:hand;width: 296px; height: 400px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEic_jeLTidwYaumHlH7g7aSkuqLqpX1YENbTjvWWnOvK5CU536-YkL0lfwdgTcJRC6qKDrpRwbRrmF_DKJUl-xhF82jlZzeV9aZpnjzWt81K4CA3NyhsXhjtw-MNlpnhfUnFtj0sGuDVf5H/s400/blog.jpg" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5416610898881065714" /></a><p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0cm;margin-bottom:.0001pt;text-align: justify;line-height:normal"><span class="Apple-style-span" style="font-size:100%;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:11px;"></span></span></p><span class="Apple-style-span" style="font-size:100%;"><p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0cm;margin-bottom:.0001pt;text-align: justify;text-indent:35.4pt;line-height:normal"><span class="Apple-style-span" style="color:#FFFFFF;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:-webkit-xxx-large;"></span></span></p><span class="Apple-style-span" style="color:#FFFFFF;"><p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0cm;margin-bottom:.0001pt;text-align: justify;text-indent:35.4pt;line-height:normal"><span class="Apple-style-span" style="font-size:100%;color:#000000;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:12px;"></span></span></p><span class="Apple-style-span" style="font-size:100%;color:#000000;"><p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0cm;margin-bottom:.0001pt;text-align: justify;text-indent:35.4pt;line-height:normal"><span class="Apple-style-span" style="font-family:Verdana, sans-serif;color:#FFFFFF;"><br /></span></p><p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0cm;margin-bottom:.0001pt;text-align: justify;text-indent:35.4pt;line-height:normal"><span style=" font-family:"Verdana","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-bidi-Times New Roman";mso-fareast-language:PT-BRfont-family:";"><span class="Apple-style-span" style="color:#FFFFFF;">E se Einstein, em vez de em um distrito alemão no séc. XIX, nascesse hoje na favela do Complexo do Alemão em pleno Rio de Janeiro do séc. XXI? Seria possível ainda ser Albert Einstein, ou o meio o definiria como mais um abrigo de feridas de facões e balas de um AR-15?<br /></span><span class="Apple-tab-span" style="white-space:pre"><span class="Apple-style-span" style="color:#FFFFFF;"> </span></span><span class="Apple-style-span" style="color:#FFFFFF;"> </span></span></p><p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0cm;margin-bottom:.0001pt;text-align: justify;text-indent:35.4pt;line-height:normal"><span style=" font-family:"Verdana","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-bidi-Times New Roman";mso-fareast-language:PT-BRfont-family:";"><span class="Apple-style-span" style="color:#FFFFFF;"> Se assim fosse, ao pesquisá-lo no google, deveria digitar a data de seu assassinato em vez de um nome conhecido. Se mesmo assim não o encontrasse nas manchetes on-line, pelo fato de não ter atirado na boa moça antes de morrer, a maneira mais fácil de o encontrar provavelmente seria nos arquivos da PM do Rio, ou, mais provavelmente ainda, eu o encontraria junto a milhares de outros em uma barra de gráfico de mortalidade na revista Veja!</span></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0cm;margin-bottom:.0001pt;text-align: justify;text-indent:35.4pt;line-height:normal"><span style=" font-family:"Verdana","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-bidi-Times New Roman";mso-fareast-language:PT-BRfont-family:";"><span class="Apple-style-span" style="color:#FFFFFF;">Quem vai negar? Algum tipo de determinismo está mais que escancarado. Se o Einstein do Complexo do Alemão punhasse uma nova teoria, aposto que de Teoria da Relatividade tornaria a ser Teoria da Falta de Oportunidade. Quem vai negar? </span><span class="Apple-style-span" style="color:#FFFFFF;"><o:p></o:p></span></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0cm;margin-bottom:.0001pt;text-align: justify;text-indent:35.4pt;line-height:normal"><span style=" font-family:"Verdana","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-bidi-Times New Roman";mso-fareast-language:PT-BRfont-family:";"><span class="Apple-style-span" style="color:#FFFFFF;">Tenho refletido sobre essas questões todas de livre-arbítrio, seu ponto de partida, suas fronteiras, sobre a determinação do meio sobre as escolhas e possibilidades de escolha que temos. É fácil olhar para a foto de um menino como este acima e enumerar as melhores decisões que o levariam a uma possível vida de sucesso. Mas onde estão os jarros para ele beber dessas escolhas? Estão em nossas mãos. E quando lhes damos os jarros, ainda nos espantamos de não surtir o efeito esperado. Só não percebemos que demos os jarros já vazios.</span><span class="Apple-style-span" style="color:#FFFFFF;"><o:p></o:p></span></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0cm;margin-bottom:.0001pt;text-align: justify;text-indent:35.4pt;line-height:normal"><span style=" font-family:"Verdana","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-bidi-Times New Roman";mso-fareast-language:PT-BRfont-family:";"><o:p><span class="Apple-style-span" style="color:#FFFFFF;"> </span></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0cm;margin-bottom:.0001pt;text-align: justify;text-indent:35.4pt;line-height:normal"><span style=" font-family:"Verdana","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-bidi-Times New Roman";mso-fareast-language:PT-BRfont-family:";"><o:p><span class="Apple-style-span" style="color:#FFFFFF;"> </span></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0cm;margin-bottom:.0001pt;text-align: justify;text-indent:35.4pt;line-height:normal"><span class="Apple-style-span" style="font-family:Verdana, sans-serif;color:#CCCCCC;"><b><br /></b></span></p><p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0cm;margin-bottom:.0001pt;text-align: justify;text-indent:35.4pt;line-height:normal"><span class="Apple-style-span" style="font-family:Verdana, sans-serif;color:#CCCCCC;"><b><br /></b></span></p><p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0cm;margin-bottom:.0001pt;text-align: justify;text-indent:35.4pt;line-height:normal"><span class="Apple-style-span" style="font-family:Verdana, sans-serif;color:#CCCCCC;"><b><br /></b></span></p><p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0cm;margin-bottom:.0001pt;text-align: justify;text-indent:35.4pt;line-height:normal"><span class="Apple-style-span" style="font-family:Verdana, sans-serif;"><b><span class="Apple-style-span" style="font-size:large;"><span class="Apple-style-span" style="color:#CCCCCC;">.QUEM VAI NEGAR?</span></span></b></span></p></span><p></p></span><p></p></span><p></p>lari yoshizawahttp://www.blogger.com/profile/15229495099892663503noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-2113116078024872287.post-22849396532729372092009-12-17T20:14:00.001-08:002009-12-17T20:19:09.338-08:00'iguais em tudo na vida'<div style="text-align: justify; "><span class="Apple-style-span" style=" ;font-family:verdana;font-size:medium;">Parece que em versos o mundo não me leva tão à sério. Parece que precisam ser olhados com expressões grosseiras e mãos calejadas para alguma reflexão lhes ser bem-vinda. Não caracterizarei culpados por hoje. Mas, não sei se é possível requerer de alguém que não é individualizado a refletir como indivíduo. Os tantos severinos de João Cabral talvez não soubessem fazer outra coisa senão morrer <i>'de fome um pouco por dia...'. </i>Como ouso clamar a um severino que me acompanhe em qualquer meditação se não lhe ofereço a tinta para o sangue, os tijolos de sua estrutura para que não desmorone em meio às minhas perguntas?</span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style=" ;font-size:medium;"><br /></span></span></div><div><div style="text-align: center; "><span class="Apple-style-span" style=" ;font-family:verdana;font-size:large;">Como ouso?</span></div><span></span><div><span style="font-family:verdana;font-size:85%;"><span style="color: rgb(204, 204, 204); font-weight: bold; font-family:courier new;font-size:100%;"><span><span class="Apple-style-span" style="color:#339999;"><br /></span></span></span></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family:'courier new';color:#339999;"><span class="Apple-style-span" style=" ;font-size:medium;"><b><br /></b></span></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family:'courier new';color:#339999;"><span class="Apple-style-span" style=" ;font-size:medium;"><b><br /></b></span></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family:'courier new';color:#339999;"><span class="Apple-style-span" style=" ;font-size:medium;"><b><br /></b></span></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family:'courier new';color:#339999;"><span class="Apple-style-span" style=" ;font-size:medium;"><b><br /></b></span></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family:'courier new';color:#339999;"><span class="Apple-style-span" style=" ;font-size:medium;"><b><br /></b></span></span></div><div style="text-align: center; "><span class="Apple-style-span" style="font-family:'courier new';"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><b><span class="Apple-style-span" style="color:#C0C0C0;">[...]</span></b></span></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family:'courier new';color:#339999;"><span class="Apple-style-span" style=" ;font-size:medium;"><b><span class="Apple-style-span" style="color: rgb(0, 0, 0); font-weight: normal; border-collapse: collapse; -webkit-border-horizontal-spacing: 2px; -webkit-border-vertical-spacing: 2px; font-family:'Times New Roman';"><p></p><div style="text-align: center; "><span class="Apple-style-span" style="font-family:Arial;"><span class="Apple-style-span" style="color:#C0C0C0;">Somos muitos Severinos </span></span></div><span style="font-family:Arial;"><div style="text-align: center; "><span class="Apple-style-span" style="color:#C0C0C0;">iguais em tudo na vida: </span></div><div style="text-align: center; "><span class="Apple-style-span" style="color:#C0C0C0;">na mesma cabeça grande </span></div><div style="text-align: center; "><span class="Apple-style-span" style="color:#C0C0C0;">que a custo é que se equilibra, </span></div><div style="text-align: center; "><span class="Apple-style-span" style="color:#C0C0C0;">no mesmo ventre crescido </span></div><div style="text-align: center; "><span class="Apple-style-span" style="color:#C0C0C0;">sobre as mesmas pernas finas </span></div><div style="text-align: center; "><span class="Apple-style-span" style="color:#C0C0C0;">e iguais também porque o sangue, </span></div><div style="text-align: center; "><span class="Apple-style-span" style="color:#C0C0C0;">que usamos tem pouca tinta. </span></div></span><p></p><p></p><div style="text-align: center; "><span class="Apple-style-span" style="font-family:Arial;"><span class="Apple-style-span" style="color:#C0C0C0;">E se somos Severinos </span></span></div><span style="font-family:Arial;"><div style="text-align: center; "><span class="Apple-style-span" style="color:#C0C0C0;">iguais em tudo na vida, </span></div><div style="text-align: center; "><span class="Apple-style-span" style="color:#C0C0C0;">morremos de morte igual, </span></div><div style="text-align: center; "><span class="Apple-style-span" style="color:#C0C0C0;">mesma morte severina: </span></div><div style="text-align: center; "><span class="Apple-style-span" style="color:#C0C0C0;">que é a morte de que se morre </span></div><div style="text-align: center; "><span class="Apple-style-span" style="color:#C0C0C0;">de velhice antes dos trinta, </span></div><div style="text-align: center; "><span class="Apple-style-span" style="color:#C0C0C0;">de emboscada antes dos vinte </span></div><div style="text-align: center; "><span class="Apple-style-span" style="color:#C0C0C0;">de fome um pouco por dia </span></div><div style="text-align: center; "><span class="Apple-style-span" style="color:#C0C0C0;">(de fraqueza e de doença </span></div><div style="text-align: center; "><span class="Apple-style-span" style="color:#C0C0C0;">é que a morte severina </span></div><div style="text-align: center; "><span class="Apple-style-span" style="color:#C0C0C0;">ataca em qualquer idade, </span></div><div style="text-align: center; "><span class="Apple-style-span" style="color:#C0C0C0;">e até gente não nascida). </span></div><div style="text-align: center; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><span class="Apple-style-span" style="color:#FFFFFF;">[</span></span><i><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><span class="Apple-style-span" style="color:#FFFFFF;">trecho do auto Pernambucano MORTE E VIDA SEVERINA, João Cabral de Melo Neto]</span></span></i></div><div style="text-align: center; "><span class="Apple-style-span" style=" ;font-size:small;"><i><br /></i></span></div><div style="text-align: center; "><span class="Apple-style-span" style=" ;font-size:small;"><i><br /></i></span></div><div style="text-align: center; "><span class="Apple-style-span" style=" ;font-size:small;"><i><img src="http://spreadthings.files.wordpress.com/2008/10/sebastiao_salgado.jpg" /></i></span></div><div style="text-align: center; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><i><span class="Apple-style-span" style="color:#CCCCCC;">[foto: Sebastião Salgado]</span></i></span></div></span><p></p></span></b></span></span></div></div>lari yoshizawahttp://www.blogger.com/profile/15229495099892663503noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2113116078024872287.post-74058419513684627022009-07-17T07:51:00.000-07:002010-11-10T05:37:36.333-08:00você diz amar a Deus?<div style="text-align: center;">"No filme<span style="font-style: italic;"> The Last Emperor </span>[O Último Imperador], a criança ungida como o último imperador da China vive uma vida mágica de luxo com mil eunucos à sua disposição para servi-la.<span style="color: rgb(204, 204, 255); font-style: italic;"> 'O que acontece quando você faz uma coisa errada?'</span>, pergunta o irmão.<span style="color: rgb(204, 204, 255); font-style: italic;"> 'Quando eu faço uma coisa errada , outra pessoa é castigada'</span>, o imperador-menino responde. Para demonstrar o que estava falando, ele quebra um jarro e um dos servos é espancado. Na teologia cristã, Jesus inverteu esse padrão antigo: quando os servos erraram, o Rei foi punido. A graça é gratuita apenas porque o próprio doador assumiu o preço."<br /><br />"<span style="color: rgb(204, 204, 255); font-style: italic;">Graça significa que não há nada que possamos fazer para Deus nos amar mais </span>- nenhuma quantidade de renúncia, nenhuma quantidade de conhecimento recebido em seminários e faculdades de teologia, nenhuma quantidade de cruzadas em benefício de causas justas. <span style="color: rgb(204, 204, 255); font-style: italic;">E a graça significa que não há nada que possamos fazer para Deus nos amar menos</span> - nenhuma quantidade de racismo ou orgulho, pornografia ou adultério, ou até mesmo homicídio. A graça significa que Deus já nos ama tanto quanto é possível um Deus infinito nos amar."<br /></div><br /><span style="font-size:85%;">(trechos do livro <span style="font-style: italic;">Maravilhosa Graça</span> de Philip Yancey)</span><br /><br /><br /><br /><br /><div style="text-align: justify;"><span style="font-family:verdana;">Entenda, você não é incentivado na vida cristã a viver uma conduta digna de ser chamada também cristã para que seus créditos com Deus aumentem. Não há nada que você possa fazer para que Deus te ame mais, ou até menos. Nada. Conforme-se, e pare de criar barreiras para aceitar este amor como ele é: perfeito e incondicional. </span><br /><span style="font-family:verdana;">Incondicional: que não depende de condições, absoluto. Portanto, está na hora de pararmos de colocar uma lista de afazeres espirituais sobre nossos ombros já cansados com a expectativa de sermos mais aceitos por isso. Então, por que somos incentivados a viver essa tal conduta cristã? Porque é isso que significa dizermos "AMAMOS A DEUS!". </span><br /></div><br /><div style="text-align: center;"><span style="color: rgb(204, 204, 204); font-style: italic;">"Porque nisto consiste o amor a Deus: em obedecer aos seus mandamentos. E os seus mandamentos não são pesados. O que é nascido de Deus vence o mundo; e esta é a vitória que vence o mundo: a nossa fé. Quem é que vence o mundo? Somente aquele que crê que Jesus é o Filho de Deus."</span> (I João 5:3-5)<br /><br /><span style="color: rgb(204, 204, 204); font-style: italic;">"Quem tem os meus mandamentos e lhes obedece, esse é o que me ama." </span>(João 14.21)<br /><br /><br /><br /><br /><br /></div><br /><span style="font-family:verdana;">Enfim, você diz mesmo amar a Deus? Que comecemos então a entender antes de tudo o que significa dizer isso. Amém.</span>lari yoshizawahttp://www.blogger.com/profile/15229495099892663503noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2113116078024872287.post-12627601406888812522009-07-15T15:54:00.000-07:002009-07-15T16:06:46.294-07:00<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhRNSAVaMNfvgtCdcz0Zmtt-oRS0Am9TUTXjrm9kWU1-csdr_8FhnGBZxd8Yup-JMcQD6pQs03I-0Rlal_IA5WsVjRax7A48evdIuWiILccsrnmU728niBgiQshLeDEYvxkhrW8T5Lw_0eS/s1600-h/.+g%C3%B3tica.JPG"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer; width: 276px; height: 400px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhRNSAVaMNfvgtCdcz0Zmtt-oRS0Am9TUTXjrm9kWU1-csdr_8FhnGBZxd8Yup-JMcQD6pQs03I-0Rlal_IA5WsVjRax7A48evdIuWiILccsrnmU728niBgiQshLeDEYvxkhrW8T5Lw_0eS/s400/.+g%C3%B3tica.JPG" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5358825571859601762" border="0" /></a><br />"A tentação de considerar o poder um instrumento adequado para a proclamação do evangelho é a maior de todas. Sempre ouvimos outros dizerem; e o repetimos para nós mesmos, que ter poder [...] é uma coisa boa. Com esse tipo de racionalização, cruzadas aconteceram, organizaram-se inquisições, índios foram escravizados [...] construíram-se esplêndidas catedrais e opulentos seminários, e aconteceu muita manipulação moral de consciências."<br /><br />Henri Nouwen<br /><br /><br /><br /><br /><span style="font-family: verdana;">Como inspirar gás carbônico e expirar oxigênio; como levantar deitado e se deitar de pé; assim é pensar viver SENDO DEPENDENTE quando o mundo todo grita INDEPENDÊNCIA incessantemente. Por que não aceitar mais esse desafio? Ser dependente de Um que é Onipotente não soa ser uma má idéia, rs.<br /></span>lari yoshizawahttp://www.blogger.com/profile/15229495099892663503noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-2113116078024872287.post-13678701063896248722009-07-15T14:46:00.000-07:002009-07-15T15:35:51.225-07:00<span style="font-family:georgia;">Romanos 8</span><br /><table class="verses"><tbody><tr class="even"><td class="index">22 </td> <td class="text" colspan="2">Porque sabemos que toda a criação geme e está juntamente com dores de parto até agora.</td> </tr> <tr class="odd"> <td class="index"> 23 </td> <td class="text" colspan="2">E não só ela, mas nós mesmos, que temos as primícias do Espírito, também gememos em nós mesmos, esperando a adoção, a saber, a redenção do nosso corpo.</td></tr></tbody></table><br /><br /><br /><div style="text-align: center; color: rgb(204, 204, 255);">"A espera não nos diminui, assim como não diminui a mulher grávida. Nós nos <span style="font-style: italic;">dilatamos </span>durante a espera." <span style="font-style: italic;">Eugene Peterson<br /><br /></span><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><div style="text-align: left;"><span style="color: rgb(204, 204, 204);"><span style="font-family:verdana;">A <span style="font-weight: bold;">espera </span>dos Achados - dos quais sou uma - está na volta do Filho; a <span style="font-weight: bold;">espera </span>dos Perdidos está nos Achados manifestarem com clareza a razão da esperança que os salvou. Como Pedro já nos alertava:<br /><br /></span></span><div style="text-align: left;"><div style="text-align: center;"><span style="color: rgb(204, 204, 204);"><span style="font-family:verdana;"><span style="font-family:georgia;">"Antes, santifiquem Cristo como Senhor em seus corações. Estejam sempre preparados pra responder com <span style="font-weight: bold; color: rgb(255, 255, 204);">mansidão </span>e <span style="font-weight: bold; color: rgb(255, 255, 204);">temor </span>a qualquer pessoa que lhes pedir a <span style="font-weight: bold;">razão da esperança</span> que há em vocês." I Pedro 3.13</span></span></span><br /></div><span style="color: rgb(204, 204, 204);"><span style="font-family:verdana;"></span></span></div><span style="font-style: italic;"></span></div></div><br /><br /><br />Fiquem na graça, paz e sabedoria em Jesus Cristo.lari yoshizawahttp://www.blogger.com/profile/15229495099892663503noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2113116078024872287.post-46084305980707997072009-07-15T14:27:00.000-07:002009-12-16T17:09:18.604-08:00<div style="text-align: center;"><br /></div><div style="text-align: center;">"Talvez eu falasse mais sobre Deus do que com Deus. Talvez a tarefa de escrever sobre a oração me impedisse de levar uma vida de oração. Talvez estivesse mais preocupado com os elogios de homens e mulheres do que com o amor de Deus. Talvez estivesse lentamente ficando prisioneiro de expectativas alheias, em vez de ser alguém libertado pelas promessas divinas"<br /></div><br /><div style="text-align: right;"><br />Henri Nouwen<br />em introção de <span style="font-style: italic;">The Genesee diary</span><br /></div><br /><br /><br /><div style="text-align: left;"><span style="color: rgb(153, 153, 255);">A oração de hoje é que essas palavras sinceras de Nouwen </span><span style="color: rgb(153, 153, 255);">não sejam parte também da nossa história. Mas caso sejam, </span><span style="color: rgb(153, 153, 255);">que haja sim a mesma sinceridade em reconhecer e clamar</span><span style="color: rgb(153, 153, 255);"> pela graça transformadora. Amém.</span><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /></div>lari yoshizawahttp://www.blogger.com/profile/15229495099892663503noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2113116078024872287.post-18838806704880581702009-01-20T09:22:00.000-08:002009-12-16T17:12:06.670-08:00e agora?!<p align="justify"><strong><span style="color:#ffcccc;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:large;">“Estatística avalia que houve mais escritos sobre Jesus<br />nas duas últimas décadas do que nos dois últimos mil anos.”</span></span></strong><br /><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><br /></span> <span style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;">E agora, o que fazer com tantas idéias, filosofias e pontos de vista diferentes? Dia após dia o mundo vomita suas idéias e teorias acerca do Cristianismo, e nós, sem base crítica e sem a sabedoria divina, mergulhamos nesse vômito de mentiras acerca da Verdade.<br /> O primeiro erro de toda essa galera que se esforça em tentar mascarar de confiável as idéias de suas próprias mentes é basear-se em simplesmente </span><strong><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;">IDÉIAS</span></strong><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"> e não em </span><strong><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;">EXPERIÊNCIAS</span></strong><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"> </span><strong><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;">PESSOAIS</span></strong><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;">. Já no início do século passado, William James publicou em seu livro </span><em><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;">“The varieties of religious experiences”</span></em><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"> o que reforça essa idéia, dizendo: </span><span style="color:#c0c0c0;"><em><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;">“Para alcançar uma ciência crítica sobre as religiões, o material básico deve proceder de fatos da experiência pessoal.”</span></em></span><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"> E convenhamos, quantos desses ousados profissionais ou leigos que insistem em defender uma teoria tem realmente base em experiências pessoais profundas com o que está além de nós mesmos?<br /><br /> Já não me lembro quantas vezes abri um livro e descobri uma posição acerca de Jesus e de todo o Cristianismo diferente de tudo o que já havia lido antes. As visões variam da extrema indiferença com a Divindade de Jesus ao fanatismo religioso corrompido. O que eu penso numa hora dessas é: que frutos um livro desses traria à minha vida se eu não tivesse vivido os últimos três anos em um profundo relacionamento com Deus, aprendendo dEle próprio o que eu preciso saber sobre Jesus, graça, pecado, amor...? Certamente, seria extremamente fácil eu assumir a posição de um desses escritores fanáticos que tivesse um livro com uma capa atraente se eu não tivesse na memória e no coração toda a Verdade aprendida nas experiências que tive com o próprio Deus. O problema é que a maioria das pessoas se lança ao mundo das novidades filosóficas sem o mínimo conceito real de quem é Deus e acaba criando uma definição de toda sua essência em idéias enganosas bem escritas. Definitivamente, minha intenção não é desestimular ninguém a ler livros e buscar opiniões em diferentes fontes, no entanto, como exposto no início: </span><strong><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;">suas conclusões devem ter base em experiências pessoais. Portanto, primeiro permita-se viver um relacionamento </span><em><span style="color:#ccffff;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;">genuíno com Deus,</span></span></em><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"> e então você estará pronto para escalar essa montanha de teorias sem correr o risco de cair no abismo do </span><span style="color:#c0c0c0;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;">engano</span></span><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;">.</span></strong></span></p>lari yoshizawahttp://www.blogger.com/profile/15229495099892663503noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-2113116078024872287.post-79385213171250753532008-01-23T23:22:00.000-08:002009-12-17T20:53:54.717-08:00velocidade do obturador: lentaecoa no salão onde se fartam<br />ecoa meu <span style="color: rgb(153, 153, 153);">sussuro</span> <span style="color: rgb(204, 204, 204);">mudo</span><br />minha imcompreensão respaldam<br />meus espasmos constroem o muro<br /><br />sua imparcialidade é vomitada<br />sem beleza alguma se lambuzam<br />respingados de toda indiferença nata<br />meu protesto ecoa num caminho <span style="color: rgb(192, 192, 192);">surdo</span><br /><br />e continua o muro<br />e continua <span style="color: rgb(192, 192, 192);">mudo</span><br />o foco se desfez, a objetiva caiu<br />quem tirou o flash da monoreflex?<br /><br />e a foto de novo borrada, <div>de novo surrada, </div><div>de novo a imagem da vergonha, eternizada.</div>lari yoshizawahttp://www.blogger.com/profile/15229495099892663503noreply@blogger.com6tag:blogger.com,1999:blog-2113116078024872287.post-41385813420479070582007-12-27T20:06:00.000-08:002009-12-17T18:47:49.966-08:00fastidioso jeito de ser<span style=";font-family:trebuchet ms;font-size:100%;">É, eu sei, é complicado. Tento simplesmente dizer um olá, e já me questionam qual foi minha intenção com um indelicado ar de suspeita, suspeita quem sabe de uma possível enfadonha realidade. Tantas segundas intenções perdidas, que este nostálgico duvidar de minhas palavras me causa náuseas. Tudo gira, e, por um momento, eu tento entender, o que há de errado com você querido? Acho que me desacostumei com a maneira fria de ser deste mundo. Por favor, se você se identifica, contacte-me.</span><span style="font-family:trebuchet ms;"> </span>lari yoshizawahttp://www.blogger.com/profile/15229495099892663503noreply@blogger.com5tag:blogger.com,1999:blog-2113116078024872287.post-43303202557742519792007-12-26T11:55:00.000-08:002009-12-17T20:19:38.745-08:00'iguais em tudo na vida'<div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: verdana; font-size: medium; "><span class="Apple-tab-span" style="white-space:pre"> </span>Parece que em versos o mundo não me leva tão à sério. Parece que precisam ser olhados com expressões grosseiras e mãos calejadas para alguma reflexão lhes ser bem-vinda. Não caracterizarei culpados por hoje. Mas, não sei se é possível requerer de alguém que não é individualizado a refletir como indivíduo. Os tantos severinos de João Cabral talvez não soubessem fazer outra coisa senão morrer <i>'de fome um pouco por dia...'. </i>Como ouso clamar a um severino que me acompanhe em qualquer meditação se não lhe ofereço a tinta para o sangue, os tijolos de sua estrutura para que não desmorone em meio às minhas perguntas?</span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><br /></span></span></div><div><div style="text-align: center;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: verdana; font-size: large; ">Como ouso?</span></div><span></span><div><span style=";font-family:verdana;font-size:85%;"><span style="color: rgb(204, 204, 204); font-weight: bold;font-family:courier new;font-size:100%;"><span><span class="Apple-style-span" style="color:#339999;"><br /></span></span></span></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family:'courier new';color:#339999;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><b><br /></b></span></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family:'courier new';color:#339999;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><b><br /></b></span></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family:'courier new';color:#339999;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><b><br /></b></span></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family:'courier new';color:#339999;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><b><br /></b></span></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family:'courier new';color:#339999;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><b><br /></b></span></span></div><div style="text-align: center;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:'courier new';"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><b>[...]</b></span></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family:'courier new';color:#339999;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><b><span class="Apple-style-span" style="color: rgb(0, 0, 0); font-family: 'Times New Roman'; font-weight: normal; border-collapse: collapse; -webkit-border-horizontal-spacing: 2px; -webkit-border-vertical-spacing: 2px; "><p></p><div style="text-align: center;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial; ">Somos muitos Severinos </span></div><span style="font-family:Arial;"><div style="text-align: center;">iguais em tudo na vida: </div><div style="text-align: center;">na mesma cabeça grande </div><div style="text-align: center;">que a custo é que se equilibra, </div><div style="text-align: center;">no mesmo ventre crescido </div><div style="text-align: center;">sobre as mesmas pernas finas </div><div style="text-align: center;">e iguais também porque o sangue, </div><div style="text-align: center;">que usamos tem pouca tinta. </div></span><p></p><p></p><div style="text-align: center;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial; ">E se somos Severinos </span></div><span style="font-family:Arial;"><div style="text-align: center;">iguais em tudo na vida, </div><div style="text-align: center;">morremos de morte igual, </div><div style="text-align: center;">mesma morte severina: </div><div style="text-align: center;">que é a morte de que se morre </div><div style="text-align: center;">de velhice antes dos trinta, </div><div style="text-align: center;">de emboscada antes dos vinte </div><div style="text-align: center;">de fome um pouco por dia </div><div style="text-align: center;">(de fraqueza e de doença </div><div style="text-align: center;">é que a morte severina </div><div style="text-align: center;">ataca em qualquer idade, </div><div style="text-align: center;">e até gente não nascida). </div><div style="text-align: center;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">[</span><i><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">trecho do auto Pernambucano MORTE E VIDA SEVERINA, João Cabral de Melo Neto]</span></i></div><div style="text-align: center;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><i><br /></i></span></div><div style="text-align: center;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><i><br /></i></span></div><div style="text-align: center;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><i><img src="http://spreadthings.files.wordpress.com/2008/10/sebastiao_salgado.jpg" /></i></span></div><div style="text-align: center;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><i>[foto: Sebastião Salgado]</i></span></div></span><p></p></span></b></span></span></div></div>lari yoshizawahttp://www.blogger.com/profile/15229495099892663503noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2113116078024872287.post-10437441824314627302007-12-20T10:21:00.000-08:002008-12-08T21:25:10.184-08:00día de cambio<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhFXy4cBOlU3aOlU7lwhxy4BHQSsB6jC9z554itVAgTFLk7kSHEF9x2LMSDQDrw5qxYYBfK0OYum1qFrHgKHbz9xFfFwqwDQrLECSR9PHkBG_mDgXbaiy18ciyZ5m1hWJJ6W7aqSJoZl2E8/s1600-h/negro+amor.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhFXy4cBOlU3aOlU7lwhxy4BHQSsB6jC9z554itVAgTFLk7kSHEF9x2LMSDQDrw5qxYYBfK0OYum1qFrHgKHbz9xFfFwqwDQrLECSR9PHkBG_mDgXbaiy18ciyZ5m1hWJJ6W7aqSJoZl2E8/s400/negro+amor.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5146129658316352930" border="0" /></a><br /><br /><br /><br /><span style="font-family:courier new;">¿qué te pareces mi sol?<br /></span><span style="font-family:courier new;">¿te recuerdas mi mañana<br />nuestro día de coger las cosas<br />de partir al mundo<br />de cambiar los nombres?<br /><br /></span><span style="font-family:courier new;">¿qué te pareces mi sol?<br /></span><span style="font-family:courier new;">¿te recuerdas nuestro beso<br />nuestro hijo, nuestros sueños<br />nuestro Jesus en la pared<br />nuestros dioses en los cuellos?<br /><br /></span><span style="font-family:courier new;">¿qué te pareces mis soles?<br /></span><span style="font-family:courier new;">¿puedes darme un día pequeño<br />para mi barriga no doler otra vez<br />y que no me recuerde que tengo hambre?<br /><br /></span><span style="font-family:courier new;">¡ponga tu esperanza abajo de tu sombrero!<br />y vaya hombre para no volver<br />y sonría para no sufrir<br />y cante tu vida para no llorar<br /><br />nuestro sol estará siempre acá<br />venga, mira en mis ojos<br />y no olvides de mi color<br />y no olvides de mi historia<br />nuestra historia de error,<br />mi cariño, mi vida, mi dolor<br /><br />mi negro amor ~</span><span style="font-family:courier new;"></span><span style="font-family:courier new;"><br /><br /><br /><span style="font-size:130%;"><br /></span><span style="font-size:78%;"><span style="color: rgb(153, 153, 153);"><span style="font-style: italic;font-size:85%;" ><span style="color: rgb(0, 153, 0);font-size:130%;" >pintura: Thiara SJ</span><br />texto: Lari Yoshizawa</span><br /></span></span></span>lari yoshizawahttp://www.blogger.com/profile/15229495099892663503noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2113116078024872287.post-83825980370348053282007-12-19T15:45:00.000-08:002009-12-17T18:46:35.867-08:00emùic -<div style="text-align: justify;font-family:verdana;"><span style="color: rgb(204, 204, 255);font-size:78%;"><span style="font-family:verdana;">for you, who is not blood of my blood but name of my name.</span></span><br /><span style="color: rgb(204, 102, 204); font-weight: bold;font-family:georgia;"><br /><br />feelings.</span><span style="font-family:georgia;"> </span><span style="font-style: italic;font-family:georgia;">Talvez melhor seria this feeling se esvair. O incansável vaivém atrás de meus tão cansados olhos ainda não alcançou o beco do entendimento entre a razão e a emoção. Hoje as pontas de meus dedos o deixaram cair. Ah! E você o viu..</span><span style="color: rgb(204, 51, 204); font-weight: bold;font-family:georgia;"> <span style="color: rgb(204, 102, 204);">thinkings.</span></span><span style="font-weight: bold;font-family:georgia;"> </span><span style="font-style: italic;font-family:georgia;">Maybe teus sentidos tenham te informado que nada pareceu muito atrativo, muito prudente. Mas com a poesia roubada pelas palavras que lês, peço que não o leve tão à sério. Cabe, no entanto, a sinceridade de admitir que Esta sou eu. Ou melhor, isso é realmente meu, é teu. </span><span style="color: rgb(153, 51, 153); font-weight: bold;font-family:georgia;"><span style="color: rgb(204, 102, 204);">loving.</span> </span><span style="font-style: italic;font-family:georgia;">Perhaps eu amo demais. E a abundância do que pensam ser abstrato, torna-o ainda mais real, torna-o até egoísta. Mas, acredite, sou uma boa moça. E a abundância do que é doce e singelo, torna-o sensível demais. One motion, just one was enough to make it feels weird. I feel sorry I fell on it. </span><span style="font-style: italic;font-family:georgia;">I'll be better though.</span></div><span style="color: rgb(204, 204, 255);font-size:78%;"><span style="font-family:verdana;"><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /></span></span>lari yoshizawahttp://www.blogger.com/profile/15229495099892663503noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-2113116078024872287.post-3948373260571589692007-12-13T09:28:00.000-08:002008-12-08T21:25:10.359-08:00aparessência.<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjdVhpOHlTkfgHvOF7i2LPbp1eqlZ6AeeR8wdkftg9fDWjZRJTrsY_JMtO1weDRc-FX-_wRifoLuMAV0niIDSM8JfZrNgtmnNcx4uhakO0ah4aikrvvNfRGJCSBdcS8ThI-g5aBrHSapw_Z/s1600-h/aparess%C3%AAncia.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjdVhpOHlTkfgHvOF7i2LPbp1eqlZ6AeeR8wdkftg9fDWjZRJTrsY_JMtO1weDRc-FX-_wRifoLuMAV0niIDSM8JfZrNgtmnNcx4uhakO0ah4aikrvvNfRGJCSBdcS8ThI-g5aBrHSapw_Z/s400/aparess%C3%AAncia.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5143519505980702994" border="0" /></a><br /><img src="file:///C:/Users/Windows/AppData/Local/Temp/moz-screenshot.jpg" alt="" /><span style="font-size:130%;"><span style="color: rgb(204, 102, 204);">a parência</span><br /><span style="color: rgb(204, 102, 204);">a patia</span><br /><span style="color: rgb(204, 102, 204);">a todo dia</span><br /><span style="color: rgb(204, 102, 204);">que me ensurdece</span><br /><span style="color: rgb(204, 102, 204);">que me entorpece</span><br /><br />a parência<br />toda essência<br />fétida que o ser humano cria.<br /><br /><br /><span style="color: rgb(102, 102, 204);">a paressência</span><br /><span style="color: rgb(102, 102, 204);">a necessidade de ser um dia</span><br />a calamidade de não ser<br />a ingenuidade de só parecer<br /><br /><span style="color: rgb(255, 255, 51);">a parência, mata-te um dia.<br /><br /><br /><span style="color: rgb(255, 255, 255);"><br /><span style="font-weight: bold; color: rgb(204, 204, 204);font-family:trebuchet ms;font-size:85%;" ><br />desenho: Thiara SJ<br />montagem e texto: Lari Yoshizawa<br /></span><br /></span></span></span>lari yoshizawahttp://www.blogger.com/profile/15229495099892663503noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-2113116078024872287.post-90762485505397253282007-12-13T04:02:00.000-08:002009-12-16T17:15:26.544-08:00ex.PRESSÃO<p class="MsoNormal">Tudo grita, tudo irrita</p> <p class="MsoNormal">A fumaça embaça, o vidro quebra</p> <p class="MsoNormal">Mas você não reage, você não se expressa.</p> <p class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p> <p class="MsoNormal">Ex</p> <p class="MsoNormal">Pressão</p> <p class="MsoNormal">Dói?</p> <p class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p> <p class="MsoNormal">Tudo clama, tudo chora</p> <p class="MsoNormal">O rio corre, as pernas quebram</p> <p class="MsoNormal">Mas só você não pisca, você nunca arrisca!</p> <p class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p> <p class="MsoNormal">Ex</p> <p class="MsoNormal">Perar</p> <p class="MsoNormal">Compensa?</p> <p class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p> <p class="MsoNormal">Tudo me olha, tudo me espera</p> <p class="MsoNormal">Meu amor suporta, minha paciência se esgota</p> <p class="MsoNormal">Mas só você...</p> <p class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p> <p class="MsoNormal">Só, cala-me e me faz esperar</p> <p class="MsoNormal">Por uma lágrima, uma dor</p> <p class="MsoNormal">Um medroso fugitivo do seu peito, </p> <p class="MsoNormal">seu amor!</p><br /><p class="MsoNormal"><br /></p>lari yoshizawahttp://www.blogger.com/profile/15229495099892663503noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-2113116078024872287.post-51203420290292403042007-12-12T08:14:00.000-08:002009-12-17T18:39:49.959-08:00hi-no à .... ih, no!<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiveVj69UEve6lS0-gsXHgN6-h97A8O0FFUCeFka8IWio-Lx94My8etsRFCop2IiLU5DbgcSdwXCXVkjAmM2MsnbaHVp7CQ8N3-RMOrvI-Z6sGhn6Vc3qd1SiwjRg4E821Cya9VAJzzFOM0/s1600-h/sebastiao_salgado.jpg"><img style="margin: 0pt 10px 10px 0pt; float: left; cursor: pointer;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiveVj69UEve6lS0-gsXHgN6-h97A8O0FFUCeFka8IWio-Lx94My8etsRFCop2IiLU5DbgcSdwXCXVkjAmM2MsnbaHVp7CQ8N3-RMOrvI-Z6sGhn6Vc3qd1SiwjRg4E821Cya9VAJzzFOM0/s320/sebastiao_salgado.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5143121061864653026" border="0" /></a><span style="font-size:85%;"><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;">Vozes abafadas. Eles choram.</span><span class="Apple-style-span" style="color:#999999;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"> Suas lágrimas, como águas salgadas, sobem às nuvens e chegam aos pés dos homens; pisam-lhes dia a dia as expressões de desespero, de um povo esquecido, ou talvez lembrado no momento de trancar as portas, ou fechar de súbito as janelas do carro. </span></span><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;">Um povo que se cansa de ser tratado por números negativos em pesquisas, mas que quer ser chamado pelo nome, que quer ser lembrado com saudade, ser olhado olho-a-olho. Um povo cansado de auto-comiseração, que quer auto-suficiência, que quer liberdade, expressão. Um povo que ama, que tem coração, que não tem medo da terra nem da escuridão. Povo que tem fome de justiça, e não mais de pão, que tem sede de vida, de libertação. Povo criado e tecido no ventre pelas mesmas mãos que me criou, que determinou o céu e o que há debaixo e acima dele.</span></span></div><span style="font-family:verdana;"><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><br /></span></div><div style="text-align: center;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;">O ápice da expressão de amor de Deus pela humanidade nos trouxe O Salvador, o qual não fez distinção entre olhares, beleza ou habilidades, o qual derramou o que definitivamente não lhe era essencial à VIDA, por graça, para que TODOS, todos tenham direito à salvação.</span></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><br /><br />-foto: Sebastião Salgado<br /></span></span>lari yoshizawahttp://www.blogger.com/profile/15229495099892663503noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2113116078024872287.post-59185398467914843932007-12-10T22:33:00.000-08:002009-12-17T18:27:01.002-08:00<div><img src="http://images.orkut.com/orkut/photos/OgAAADIKsRk5HmhR7k_Bh4LPkgJN08k6xVzvmt8sYZQZTGi2N6tivNhaeerz6bzWaGmG85gkIeD0tV6WbXsnVoTcTDQAm1T1UM65vS5qNGt_xVMLbU3QYbFWDJU4.jpg" /></div><div style="text-align: center;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><br /></span></span></div><div style="text-align: center;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;">coexistência de extremos.contraste. bem e mal ou bem e ausência de bem. luz e trevas, ou luz e ausência de luz. calor e frio, ou, simplesmente, calor e ausência de calor. questionável seria se o escuro falasse, se o frio sorrise ou, quem sabe, se o mal se revelasse.</span></span></div><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><div style="text-align: center;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><br /></span></div><div style="text-align: center;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><br /></span></div><div style="text-align: center;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;">na esperança de o dia voltar a clarear seus defeitos, o mundo espera, na escuridão, a luz que se esqueceu de cumprir seu papel.</span></div></span>lari yoshizawahttp://www.blogger.com/profile/15229495099892663503noreply@blogger.com0